Quanto vale o show?

Quando ela foi selecionada, ela deve ter pensado: “Eu sou linda, sou sarada, articulada…vou me dar bem!”
Ao chegar na casa se deparou com mulheres mais bonitas, tão saradas quanto e mais inteligentes que ela. Encontrou mais bibas do que homens, tornando difícil  inventar uma novela mexicana.

Como o palco não estava preparado para seu show de beleza, sensualidade e brasileirice, ela transformou o palco num circo e o que vemos é um show de horrores.

Lia parece que saiu do programa da Márcia Goldsmith direto pro Projac, e quer que compremos a imagem  de moça bonita, mas pobre e sofrida.
Quer que compremos a idéia de que está triste e preocupada em ter que colocar alguém no paredão.
Quer que compremos suas lágrimas forçadas e suas investidas de a todo custo se vitimizar.

Lia tentou fazer de Elenita seu algóz, forjou uma perseguição ou preconceito por ser magra. Chegou a insinuar que pra ser amiga de Lena ela talvez devesse engordar.

Lia é do tipo que não perdoa nem os amigos. Quando não gostou de uma brincadeira que a Tess fez com ela (logo no início, quando elas eram “amigas”), ela  jogou ao vento uma confissão que Tess havia lhe feito. Contou pra todos do puxadinho, que Tess confessou ser frígida. Isso seria um motivo pra eu nunca mais olhar na cara dela.

Ela chorou no dia em que Tess recebeu o colar vermelho (dado pela Ana Marcela), confessando medo que a “amiga” fosse pro paredão. Tudo se resolveu e Tess continuou na casa.

Mas o que aconteceu de TÃO grave entre as duas que em uma semana a “amiga” virou seu alvo de voto?
Lia ficou magoada com Tess, pelo fato de não tê-la apoiado na prova de resistência. Ela deveria tê-lo feito em nome dos “velhos tempos”.

Como diz a Tess, ela só queria um motivo.
Lia, quem não te conhece que te compre!