Bijoux, Caixinha, Panela e Filme

Mas esse título ficou péssimo, né? É que tô sem inspiração, então taquei assim mesmo. Ainda bem que vocês me amam, e o título é apenas uma detalhe, certo?

Na verdade é que eu não quero fazer uma post sobre cada coisa, quero colocar tudo aqui mesmo, como numa corversa em que se começa falando de novela e acaba falando de veterinário e dor de dente.
Ah…vocês entenderam!

Primeiro queria mostrar pra vocês as fotos que a Claudia, lá do Sergipe, me mandou. Ela foi a ganhadora da caixinha porta-jóias e bijoux, Lembram?

Claudinha tá um luxo usando as Bijoux Claudia Campos e usando a caixinha que eu mesma confeccionei pra ela. O glamour te pertence, menina!!!

A Laila,de São José dos Campos,  também ganhou caixinha e bijoux Claudia Campos por ter escrito a melhor frase, mas os presentinhos dela seguem amanhã. Tirei uma fotinho da caixinha que enviarei amanhã pra Laila. As bijoux são iguais as da Claudinha.

Torcendo pra Laila gostar.

Ah, quero mostrar também pra vocês, uma panelinha de louça que comprei na sexta-feira. Tô apaixonada por ela. Minha amiga disse que é brega, mas eu AMEI!

Ela é pequena. Mede uns 10 cm de altura por 12 de largura, sem contar o cabo. A tampinha é solta e resolvi usá-la pra guardar meus tabletinhos de caldo Knorr. Não é cute?!

Já notaram que eu adoro cor laranja?

Tá, mas agora vamos falar do filme que acabo de assistir no cinema com meu filhote.

Toy Story 3 vai muito além de animação pra criança. Não que eu não curta animações infantiloides, porque curto…hehehe, mas o bacana das animações de agora, é que além de divertirem as crianças, vem com sacadas ótimas para os adultos e passam mensagens bacanas e educativas que tocam tanto as crianças quanto os adultos. Impossível não sair tocado.

Não creio que haverá um Toy Story 4, e acredite, não precisa. Os produtores foram muito felizes nessa etapa final. Até quem não curte muito, vai ficar impressionado.

Do primeiro filme a esse terceiro, e acho que último, se passaram 15 anos. Andy, o menino dono dos brinquedos está crescido, indo pra universidade, e precisa dar um fim aos brinquedos. Sótão, lixo ou doar para uma creche? A amizade entre os brinquedos e amor de Andy por eles é tão genuína, verdadeira, pura (mais algum sinônimo?) que todo o resto se torna tão pequeno. Sabe o que ver assuntos como abandono, amizade, saudade, separação… sendo abordados da forma mais emocionante? Confesso que chorei em alguns momentos. Novidade.

Mas o filme faz rir também. E muito. Barbie e Ken protagonizam cenas hilárias e românticas (cof cof). E a versão espânica de Buzz Lightyear é de matar de rir.

Corram pro cinema mais próximo e prove desse delicioso filme. Ninguém sai o mesmo da sala de cinema.

Já disse que amo vocês hoje? :-)

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Em tempo:

Li a crítica do Rubens Ewald Filho e assino embaixo.
Pensei que só eu tinha amado de paixão.
Ao assistirem o filme, me contem o que acharam, ok?
Levem um lencinho..rs

“E afinal de contas, realmente o terceiro – e supõe-se último - Toy Story, era tudo aquilo que se esperava da turma da Pixar. Eles tiveram que lidar com uma franquia tão importante, que, em 95, foi o responsável pelo êxito cada vez maior da produtora, hoje parte criativa da Disney.

Vencendo a maldição do terceiro capítulo, geralmente o mais fraco, a animação é tecnicamente fenomenal, sem dar maior importância a terceira dimensão. Em nenhum momento há efeitos ou truques para serem realçados com 3D, tudo está integrado numa história muito bem contada, que começa com pique total a ponto até de assustar.

O público até imagina o que será que eles estão tramando, fazendo esta história de ação, com todos os heróis envolvidos numa perseguição no deserto. Há trens (e órfãos) em perigo, nave espacial e, claro, cowboys. Mas tudo tem sua lógica e, devagar, vamos relembrando a vida do garoto Andy e de seus brinquedos de estimação (inclusive  utilizando novamente a canção You Gotta  a  Friend) para se chegar finalmente a trama principal. Andy está com 17 anos e vai sair de casa para estudar numa universidade. Como sucede tradicionalmente nas casas americanas, o quarto dele será desmanchado e reaproveitado. Então é o momento difícil de avaliar o que vai ser guardado (a dispensa deles, em geral, é no sótão).

É curioso que os humanos não são vilões. Andy é um cara que não nega sua infância como fazem tantos adolescentes, e mesmo sua mãe lhe dá espaço para decidir o que fazer com os brinquedos, jogar no lixo ou dar para algum lugar que os valorize, como uma creche para crianças pequenas.

Confesso que não tinha tão em mente assim os personagens da série, mas bastaram alguns minutos para me acostumar com eles novamente, como velhos amigos. Porque a temática não é apenas para crianças, todos nós já tivemos que nos despedir de nossa infância, boa ou má. A tendência é vê-la agora com certa nostalgia. Quando nos formamos e muitas vezes passamos o resto da vida para saldar as contas e dividas, compensar o que não tivemos ou o que foi feito de errado, por nós ou pelos outros. Enfim, o que estou querendo dizer é que o filme vai falar não apenas para as crianças, que tem tudo para adorá-lo, como também para os adultos, que podem ficar com os olhos marejados, relembrando situações semelhantes.

Ao se despedir de Woody, o primeiro e mais próximo amigo, temos a certeza também de que seu dono Andy nunca mais será o mesmo, nem o mundo dele. Aquele mundo de fantasia estará para sempre perdido. E por isso, choramos, ou quase.

De certa maneira, também pode ser uma meditação sobre nossa sociedade de consumo rápido e selvagem, de todos nossos notebooks, iPods e iPads, de tudo que hoje valorizamos tanto, afinal são os nossos brinquedos de adulto que, muito em breve, serão descartados e esquecidos.

Desde o primeiro capítulo, a animação por computador teve uma incrível evolução, e o novo filme traz o brilhantismo dos mais recentes, Wall-E e Up,  principalmente na riqueza de detalhes, na perfeição da narrativa (os planos cuidadosamente escolhidos, os movimentos de câmera, as inúmeras referências a outros filmes, em particular aqueles que mostram fugas de prisão, e mesmo de horror (o boneco bebê, por exemplo, em certo momento é mostrado como um monstro).

A filosofia do desenho brinca, inclusive, com a ideia de que os brinquedos deveriam ir mesmo para um mundo ideal, que seria a creche, onde socialmente sempre haveria uma nova geração de crianças para eternamente brincarem com eles, que estariam assim realizando a função para a qual foram criados: brincar. Mas nada é o que parece, mesmo naquele universo fechado, já chegou a corrupção. Um ursinho fofo, na verdade, é uma figura amargurada, porque foi esquecido por sua dona e agora controla todo o local com uma prisão, tornando nossos heróis virtualmente prisioneiros e vítimas das crianças menores (que praticamente os torturam com sua inata violência). Ou seja, a intenção pode ser boa, mas o germe da corrupção, da tirania, da maldade está sempre por perto. E a presença desse conflito é que torna tão forte a participação de Woody, o mais velho mais leal amigo, que não abandona seu dono em nenhuma hipótese, nem mesmo quando este parece ter se esquecido dele.

Ah, detalhes interessantes. Quem quase rouba o filme é a presença muito engraçada da dupla Barbie e, principalmente, Ken (os fabricantes fizeram muito bem em licenciá-los, a aparição dos dois não tem preço). E também há um momento latino impagável.

Portanto, Toy Story 3 é uma bonita e encantadora e muito divertida conclusão para uma ótima trilogia. Não percam.”